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Mestre em comportamento de consumo reforça que o conceito, vai além do termo.
Se você acredita que para a sua empresa investir em ASG (Ambiental, Social e Governança) ou ESG (termo inglês) ela precisa ser grande e ter uma boa representatividade no mercado, a especialista em ESG pelo HSM e Harvard alerta que independente do porte ou do perfil da sua empresa, não dá mais para ignorar os conceitos do ESG, e eles devem ser aplicados o mais rápido possível.
Embora seja uma discussão antiga, no Brasil o termo acabou ganhando novas proporções com a avanço da pandemia, momento em que as empresas começaram a repensar no seu compromisso em impactar e tornar o mundo um lugar melhor.
“Só nestes último ano, as pessoas mudaram os seus hábitos pessoais e profissionais, influenciadas também, por questões emocionais e as novas gerações estão cada vez mais atentas aos valores das empresas que almejam trabalhar, consumir e investir e por isso, o atendimento humanizado somado ao aumento de múltiplos canais; jornada de compra digital; e diferentes formas de consumir e de comunicar o consumo foram os principais fatores que impactaram nessa adesão” – pontua Fatima Bana, especialista em ESG pelo HSM e Harvard e mestre em comportamento de consumo.
Com essa mudança, as empresas não só atualizaram o seu modelo de gestão, mas tornaram-se mais transparentes e mais sustentáveis. Além do mais, o conceito de ESG vem sendo apoiado e estimulado pelo mercado financeiro e com isso, as empresas que incorporaram estes conceitos em suas estratégias, conquistaram inclusive, maior confiança por parte dos consumidores e do mercado como um todo.
Fatima Bana reforça que o principal neste novo cenário é a relação da empresa com seus colaboradores, clientes e o entorno no qual está inserida. “Por exemplo, antes de se preocupar de maneira teórica com a poluição nos rios ou o buraco na camada de ozônio, o conceito de ESG reforça que é preciso focar no que está perto, naquilo que cada empresa pode fazer para reduzir estes grandes impactos e isso vai desde: a redução no consumo de água e energia, consciência ambiental até a preocupação genuína com a saúde mental dos seus colaboradores” – resume.
Outro exemplo: “Se o seu time, por mais enxuto que seja sofre com alta rotatividade, excesso de atestados médicos, baixa produtividade, isso é um exemplo claro que você está deixando a desejar no conceito “social”, pregado pelo ASG. As empresas que se preocupam única e exclusivamente com o faturamento, tendem a perder seus talentos e espaço no mercado, cada vez mais rápido” – garante a especialista.
Fatima Bana aproveita para destacar que cada empresa precisa descobrir o que é importante para ela, quais são os seus valores, o seu propósito e os pontos mais críticos (ambiental, social ou governança) e com isso, começar os ajustes. É um processo longo, demorado, mas que precisa começar a fazer parte da estratégia do negócio, o quanto antes.
Sobre a autora: Fatima Bana é graduada em marketing pela University of Califórnia (UCLA / USA), especialista em ESG pelo HSM e Harvard e mestre em comportamento de consumo digital. Com ampla atuação na liderança de equipes, planejamento, implantação de e-commerce, gestão empresarial e negócios digitais, soma em sua trajetória profissional passagem por companhias como Netshoes, Accenture, Zappos, LATAM, Buser e Uoledtech. Palestrante em conferências e eventos no Brasil e exterior é professora convidada de diversas instituições acadêmicas e CEO da Rent a CMO, empresa de consultoria de marketing, focada em branding e growth.
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